Cinema

Aladdin

Texto de Nayra Cristina

Como uma amante apaixonada pela Disney e principalmente pelos filmes de princesa, é claro que eu não perderia a oportunidade de assistir a esse live action. Afinal, Aladdin é com certeza um dos filmes que mais marcou as crianças dos anos 90, não é mesmo? Então vou falar um pouco sobre como ficou esse Live Action e sem spoilers!

Os outros Live Actions feitos pela Disney dos nossos filmes de princesa favoritas não foram exatamente como esperados, pelos menos para mim, deixaram a desejar. Cinderela não conseguiu ser tão emocionante quanto a animação e a Bela e a Fera exageraram nas canções. Mas posso dizer que a Disney aprendeu com seus erros.

Se você, assim como eu, era fascinado com o filme do ladrão Aladdin saiba que não irá se decepcionar com o Live Action. O estúdio fez questão de seguir a história do desenho com muita fidelidade. Nossas músicas favoritas estão lá e quando tocam é praticamente impossível não cantar junto.

O filme é colorido e muito animado. Os atores não deixaram a desejar em nada. E Will Smith como gênio foi com certeza a coisa mais marcante de todo o filme. É possível imaginar alguém melhor para esse papel.

Se você é realmente fã da Disney conhece as lendas, mistérios e teorias que sempre são criadas por trás de seus filmes. Uma das coisas sobre Aladdin que mais foi questionada é "Quem é o mercador que conta a história do nosso herói?". Pois bem, o Live Action nos respondeu a essa pergunta!

Outro ponto que contou muito para me agradar nesse filme foi a Jasmine. Nesse Live Acion vemos a princesa da Arábia muito forte, guerreira e a frente do seu tempo. Lutando por seus direitos, lutando para ser vista e ouvida e um país onde as mulheres não tem direito de fala. Uma Jasmine capas de decidir o seu próprio destino.

Ficou curioso para saber como está esse Live Action? Então corre pros cinemas! Não perca tempo! Até porque, dai 20 de junho, a Disney nos trará mais um clássico através da Pixar! Teremos, enfim, Toy Storie 4!


Vingadores Ultimato

Texto de Nayra Cristina

Pequeno Esclarecimento: Se você pensou que nós tínhamos parado estava completamente enganado! Ainda estamos aqui! Nós só teremos menos publicações devido as ocupações e trabalhos do dia-a-dia. Mas continuaremos postando nossas resenhas normalmente!

Bom, esclarecimentos prestados, vamos a resenha da semana! Eu demorei um pouco para ver esse filme por motivos de que nunca tinha ingressos! Mas enfim, foi possível e hoje falarei um pouco sobre o filme mais esperado da Marvel e que bateu a bilheteria de Titanic!!

Levando em conta a quantidade de pessoas que foram mais de uma vez ao cinema para ver esse filme, é claro que ele não poderia ser ruim. Com certeza o melhor de toda a saga da Marvel até hoje! Que roteiro! Que edição! Que fotografia! Que filme!

A Marvel foi capaz de nos encher de nostalgia, de nos arrancar muitas e muitas lágrimas. Um filme que nos faz sentir a dor e a emoção de cada um dos personagens. Até porque, nos vivemos essa história com ele, nós também perdemos personagens que amávamos em Guerra Infinita.

Se você ainda não assistiu, não se preocupe, aqui não vai ter spoilers, a ideia é justamente de deixar com ainda mais vontade de ver o filme. Se é que isso é possível.

Estou aqui apenas para dizer que o filme não decepcionou, ao contrário, nos emocionou, nos tocou profundamente. Por isso, quando foi assisti-lo, não esqueça os lencinhos, você vai precisar.

Outra dica, não exagere no refri, o filme é longo e você não vai querer perder nem uma parte sequer para ir ao banheiro. Aliás, é praticamente impossível desgrudar os olhos da telona.

Se você perdeu algum dos filmes anteriores dessa saga, é melhor assistir antes de ir aos cinemas. Cada um dos filmes tem sua importância na construção desse que é o último com os vingadores originais.

Vamos sentir falta dos 6 originais. Mas a curiosidade para saber como vai ser daqui pra frente é enorme! E que venha Homem Aranha Longe de Casa!

Shazam!

Texto de Nayra Cristina

Se você está indo aos cinemas assistir a esse filme esperando um grande filme de super-herói, diminua suas expectativas. Shazam não se enquadra nesse perfil de filme.

Contudo, isso nem de longe torna ele um filme ruim. Muito pelo contrário. O filme tem muita qualidade e tudo para agradar ao público.

É um filme divertido, se enquadrando como uma comédia e também é bastante infantil. Isso é claro por um motivo que não irei explicar nesse texto para não dar spoiler para vocês. Mas assim que você o assistirem, irão entender.

É um filme que mistura uma fotografia sombria e triste com cores fortes e chamativas, que nos remetem a momentos de alegria e infantilidade. Uma mistura que parece estranha, mas depois que se conhece o enredo dessa história, ela passa a fazer total sentido.

O roteiro foi bem montado e possui cenas que nos fazem dar altas gargalhadas, enquanto outras nos fazem sentir até mesmo vontade de chorar. E a melhor parte é que o trailer não entregou quase nada sobre esse roteiro. Então, se você ainda não conhece os quadrinhos, pode ter algumas surpresas vendo ao filme.

É um filme em que a DC brinca com suas próprias histórias através de piadas e vários outros detalhes presentes na história ou no cenário. O que para a empresa que estava acostumada a fazer os filmes dos seus heróis sérios e muito sombrios sem buscar fazer muita ligação com outros personagens do seu universo, a menos que fosse muito necessário, foi surpreendente.

Sem mais delongas, Shazam é mais um dos filmes de super-herói lançados nos últimos anos, que vale a pena assistir. Mesmo não sendo um filme muito heroico. Então não perca essa oportunidade e corre pros cinemas!


Capitã Marvel

Texto de Nayra Crsitina

Lançado com intuito de marcar o Dia Internacional da Mulher de 2019, o filme Capitã Marvel nos traz uma linda representação da força e do poder feminino. Nos mostra uma heroína capaz de enfrentar qualquer desafio, mostra como a mulher é capaz de surpreender a todos quando menos esperam.

A Capitã Marvel foi citada pela primeira vez na cena Pós-Créditos de Vingadores Guerra Infinita. A anunciação do filme solo da super-heroína causou empolgação nos fãs da franquia. Era um filme que não poderia falhar. E como de costume, a Marvel e os estúdios Disney não decepcionaram.

Desde 2008 a franquia vem conquistando ainda mais fãs pelas telas do cinema. Os filmes lançados sobre os super-heróis da Marvel Comics tem ganhado grande bilheteria e agradado muito aos que já acompanhavam os HQs. Claro que sempre tem um outro filmes que não agradam a todos, mas pela curiosidade sobre a linha temporal e sobre a trajetória da história, se torna impossível não assistir aos filmes.

Até o ano passado, a franquia ainda era motivo de piada para os fãs da DC Comics devido a premiação do Oscar, uma vez que, mesmo com grandes filmes, a Marvel ainda não havia ganhado nenhuma estatueta. Este ano, no dia 14 de fevereiro, quase um mês antes do lançamento de Capitã Marvel, a franquia ultrapassa a DC ganhando 3 estatuetas pelo filme Pantera Negra.

E nesta semana, pouco antes do lançamento do filme, alguns críticos de cinema apostaram que a Marvel não teria lucro apostando no lançamento do filme do Dia da Mulher. A jogada de marketing foi considerada inteligente, mas arriscada, algumas manchetes apontaram que apostar no feminismo poderia levar ao fracasso da Marvel nos cinemas.

O filme foi lançado do dia 8 de março (sexta-feira) e só no seu primeiro final de semana nas telonas conseguiu surpreender os críticos arrecadando a maior bilheteria de estreia da franquia e a sexta maior da história. Em apenas 3 dias nos cinemas o filem conseguiu arrecadar mais de 455 milhões de dólares.

Os fãs tem demonstrado pelos redes sociais a satisfação com o filme que traz uma mulher que representa a força e a capacidade de todas as mulheres. E o exemplo de feminismo foi o que com certeza mais agradou aos fãs. Nós uma mulher como o super-herói mais forte da franquia Marvel, quebrando os ideais da sociedade machista de diz o que uma mulher pode ou não pode fazer.

O filme nos mostra que lugar de mulher é onde ela quiser. Que uma mulher pode praticar esportes, pilotar aviões e lutar numa Guerra. Que uma mulher pode ser mãe e piloto da aeronáutica, que pode construir aviões e até mesmo dar a sua vida para salvar uma espécie inteira.

Além disso tudo, o filme ainda nos traz uma coleção de efeitos especiais capaz de tirar o fôlego. Uma edição bem feita, tanto quando falamos de áudio quanto de vídeo. Uma trilha sonora que não só se encaixa perfeitamente com os momentos de batalha mas que também nos leva a data do filme, trazendo uma sensação de nostalgia aqueles que puderam viver os anos 90.

E é claro que não poderia deixar de falar da linda homenagem ao querido Stan Lee. Logo nos momentos iniciais, onde estamos acostumados a ver as cenas do quadrinhos, as imagens mostradas são do mestre criador dos nossos heróis. E a cena de participação dele nesta obra é com certeza a mais fofa de todas as que ele já fez.

Sem dúvida a Marvel tem mais um filme para concorrer ao Oscar em 2020. Será que veremos isso? Será eu a franquia conseguirá mais estatuetas no ano que vem?

Se você ainda não viu esse filme corra para os cinemas! Não perca essa incrível oportunidade!

Ah! E não se esqueça de assistir as cenas pós créditos!

Dados do filme:

Data de lançamento: 8 de março de 2019

Direção: Anna Bolden e Ryan Fleck

Orçamento: 152 milhões de dólares

Trilha sonora: Pinar Toprack

Roteiro: Anna Bolden, Ryan Fleck, Nicole Perlman, Geneva Robertson-Dworet, Meg LeFauve, Liz Flahive e Carly Mensch

Elenco: Brie Larson, Jude Law, Samuel L. Jackson, Bem Mendelsohn, Gemma Chan, Lee Pace, Annette Bening, Lashana Lynch, Rune Temte, entre outros.

BIRD BOX (2018)

Texto de Watter Lorran

Resenha Crítica Bird Box> Atenção: contém spoiler

O filme original de maior sucesso da Netflix até o momento estreou no mês de dezembro (2018) na plataforma, gerando uma grande repercussão entre os fãs, principalmente nas redes sociais. 

Bird Box (Caixa de Pássaros) é dirigido por Susanne Bier e conta a história de uma mulher grávida (Sandra Bullock) ao tentar sobreviver ao cenário apocalíptico em que um ser misterioso faz com que as pessoas que o olham acabem tirando sua própria vida, gerando suicídios em massa.

A maneira como o filme é apresentado desde a primeira cena faz o espectador se conectar automaticamente com o enrendo. Malorie (Sandra Bullock), a personagem central, aparece repassando orientações muito específicas e enfáticas aos seus filhos: Nunca, em hipótese alguma, tirem as vendas durante todo a trajeto onde irão descer um rio. Isso faz com que a sinestesia construída brilhantemente pelo roteirista Eric Heisserer cative o espectador, pois, nos leva a viver a história segundo a perpectiva da protagonista.

Uma vez que, assim como Malorie não vê o monstro que causa as mortes, nós também não podemos vê-lo; nada mais justo, pois assim, cada um imagina seus piores temores. Dessa maneira, cada segundo nos leva a uma expectativa muito grande pelo que virá adiante. A trama não segue uma linearidade temporal, isso quer dizer que, a cronologia da história transita entre passado e presente, cena após cena.

Esse looping cronológico faz as emoções de quem acompanha a história sofrerem tanto quanto os personagens durante os acontecimentos.

Bird Box não dá ênfase na contaminação repentina que leva ao caos, apesar de situar o espectador na primeira parte do filme ao mostrar pequenos trechos com acontecimentos catastróficos. A trama tem mais a ver com uma jornada interior e os conflitos humanos, e isso fica mais evidente pela maneira como cada morte acontece com cada personagem ao longo do filme, como se, ao ser confrontado com essa entidade/monstro cada personagem fosse apresentado aos seus demônios interiores; talvez por isso que as vendas tem um papel tão importante no filme, ao estabelecer que, para lidar com os acontecimentos externos é preciso se voltar para dentro.

Mas afinal, porque o filme se chama Bird Box?

Ao utilizar uma gaiola de pássaros que serve como alerta para quando o monstro se aproxima ao mesmo tempo que faz alusão a reclusão sentimental e social da personagem de Sandra Bullock, o filme leva a uma reflexão metafórica e até meio óbvia sobre aprisionamento e as dificuldades nas relações humanas. O que faria com que, somente um acontecimento de grandes proporções a tirasse dessa prisão, talvez por isso da temática apocalíptica.

Ao utilizar recursos como: uma trilha sonora envolvente; cordas que servem como guia; vendas; a possibilidade ou não de enxergar o monstro de maneira indireta e a incerteza crescente e constante de não poder enxergar transmitida de maneira muito eficaz pela interpretação de Sandra Bullock, tornam Bird Box muito misterioso, angustiante e envolvente na medida certa. Isso explica o recorde de 45 milhões de visualizações que Bird Box conseguiu ao redor do mundo nos primeiros 7 dias. Mas, a maestria do filme está em tornar a quem o assiste em personagem de maneira indireta, levando a reflexão: afinal, quais são os seus maiores medos?

Ficha Técnica: Caixa de Pássaros (Original Netflix)

Título Original: Bird Box (Original)

Duração: 117 minutos

Ano produção: 2018

Estreia: 21 de Dezembro de 2018

Distribuidora: Netflix

Dirigido por: Susanne Bier

Classificação: 16 anos

Gênero: Drama, Ficção Científica, Terror

Países de Origem: EUA 


O Homem-Peixe

Através das telonas do cinema, a DC Comics conseguiu transformar um de seus heróis mais criticados dos desenhos em um dos mais exaltados. A transformação da imagem do herói (que teve início no filme Liga da Justiça) rendeu uma boa bilheteria nas mãos do diretor James Wan, superando filmes da Marvel e o próprio Liga da Justiça.

Até mesmo na série The Big Bang Theory o herói foi motivo de piada no episódio em que Rajesh reclama de ter que se vestir do personagem para ir à Comic Con. Desde o período dos desenhos, Aquaman era "o herói que fala com os peixes", mas foi nas telas do cinema que a DC mostrou todo o potencial do herói e o tornou um dos favoritos do público.

O filme tem um roteiro completo, com direito a ação e romance, contando a história do Arthur Cury, filho de um faroleiro com a rainha de Atlantis. Logo de início o filme nos prende com o romance vivido pelos pais do personagem, como se conheceram, se apaixonaram e foram separados. O romance proibido que gerou como fruto, o futuro rei de Atlantis, um mestiço.

Sendo filho da rainha Atlanna, Arthur se mostra relutante em assumir seu pape como herdeiro do trono e ainda tem que enfrentar seu próprio irmão para impedir uma guerra entre Atlantis e os humanos. O filme também aborda a importante temática da poluição causada pelos humanos nos mares que está matando milhares de animais marinhos. Um tema forte e de grande relevância mundial.

A escolha do ator Jason Momoa para interpretar o Aquaman com certeza foi uma grande sacada para mudar a imagem do herói, mostrando que, mais do falar com peixes, Aquaman também é forte e honroso. Além de Jason Momoa, todo o elenco do filme foi bem selecionado contando com grandes nomes como Nicole Kidman e Patrick Wilson.

A imagem visual do filme é atraente e cheia de efeitos que transformam o mundo aquático em algo mágico, brilhante e fascinante. Os efeitos especiais presentes no filme chegam a colocar em dúvida o que foi gravado em baixo d'água e o que não foi. Com uma excelente fotografia, o filme Aquaman é com certeza um dos melhores filmes de heróis dos últimos tempos.

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